Há um cientista brasileiro, conhecido e reconhecido a nível mundial, que nos vem dar uma ideia diferente da neurociência: Miguel Nicolelis.
Nicolelis nada tem a haver com a doutrina espirita, e até se diz ateu. Contudo a abordagem que ele faz do modo como o cérebro se mobiliza para uma determinada acção, é diferente daquela que nos costumam apresentar.
Para que algo seja realizado no nosso corpo, são sempre mobilizados em simultâneo grande quantidade de neurónios, e não apenas determinadas zonas. É captando a actividade eléctrica de um conjunto de 500 neurónios que Miguel Nicolelis consegue que o cérebro de um macaco comande o braço mecânico de um robot. Se a explicação do cientista está certa ou não, não tenho forma de garantir, mas que o braço de robot é comandado pelo cérebro do macaco, é um facto.
A ideia que nos costumam dar é que o cérebro é bem compartimentado, podendo identificar-se com clareza as áreas responsáveis por cada movimento ou comportamento. Mas Nicolelis diz que o que as imagens do cérebro nos dizem é apenas quais as zonas que estão em actividade máxima. Contudo muitas outras áreas concorrem para a realização de um comando cerebral. Nicolelis até usa uma metáfora engraçada para ilustrar a situação. Ele diz que o cerebro é democrático, pois cada coisa que faz é vontade de uma grande quantidade de neurónios em simultâneo, de várias zonas da massa cinzenta.
A linguagem do cérebro, que permite controlar próteses comandadas pelo mesmo, que são um dos objectivos do estudo do citado cientista, é então uma imagem eléctrica de muitos pontos em simultâneo. Grosso modo, é como se fosse uma imagem de TV. Quando olhamos para o ecran, vemos imensos pontos, que são processados pelo nosso cérebro como um conjunto. Chamemos a essa linguagem a linguagem das imagens neuronais, por analogia à TV.
O que é que isto tem a haver com a doutrina espirita?
Isto é consistente que a ligação perispirito-corpo é realizada neurónio a neurónio, pelo menos. A doutrina espirita fala de uma ligação átomo a átomo. A ideia é semelhante: aquilo que é transmitido ao perispirito imagino que seja uma imagem neuronal, ou seja, um conjunto de pontos de informação que, no seu conjunto, fazem sentido, como uma imagem de TV, que tb é um conjunto de pontos, cada um com a sua posição relativa, intensidade e cor, nos faz sentido como um todo. Será que a linguagem neuronal é próxima da linguagem do pensamento?
O que Nicolelis faz com o macaco da experiência é como se fosse uma manifestação física mediunica. Os pensamentos de um animal vão controlar um outro corpo. Neste caso o corpo do robot.
Se as minhas analogias fazem sentido, são disparatadas, forçadas ou pré-maturas, não sei, o futuro o dirá, mas acredito que a investigação de Nicolelis é um caminho que poderá levar a encontrar a evidências cientificas de que existem inteligências extra-cerebrais e até extra-terrenas, e a entender a forma como se comunicam essas inteligências extra-cerebrais, tanto no caso das que estão ligadas a um cérebro físico (encarnados), como no caso das incorpóreas.
Deixamos aqui pistas para o conhecimento do trabalho deste notável cientista:
- Vários vídeos, no Youtube, sobre Miguel Nicolelis
Nicolelis nada tem a haver com a doutrina espirita, e até se diz ateu. Contudo a abordagem que ele faz do modo como o cérebro se mobiliza para uma determinada acção, é diferente daquela que nos costumam apresentar.
Para que algo seja realizado no nosso corpo, são sempre mobilizados em simultâneo grande quantidade de neurónios, e não apenas determinadas zonas. É captando a actividade eléctrica de um conjunto de 500 neurónios que Miguel Nicolelis consegue que o cérebro de um macaco comande o braço mecânico de um robot. Se a explicação do cientista está certa ou não, não tenho forma de garantir, mas que o braço de robot é comandado pelo cérebro do macaco, é um facto.
A ideia que nos costumam dar é que o cérebro é bem compartimentado, podendo identificar-se com clareza as áreas responsáveis por cada movimento ou comportamento. Mas Nicolelis diz que o que as imagens do cérebro nos dizem é apenas quais as zonas que estão em actividade máxima. Contudo muitas outras áreas concorrem para a realização de um comando cerebral. Nicolelis até usa uma metáfora engraçada para ilustrar a situação. Ele diz que o cerebro é democrático, pois cada coisa que faz é vontade de uma grande quantidade de neurónios em simultâneo, de várias zonas da massa cinzenta.
A linguagem do cérebro, que permite controlar próteses comandadas pelo mesmo, que são um dos objectivos do estudo do citado cientista, é então uma imagem eléctrica de muitos pontos em simultâneo. Grosso modo, é como se fosse uma imagem de TV. Quando olhamos para o ecran, vemos imensos pontos, que são processados pelo nosso cérebro como um conjunto. Chamemos a essa linguagem a linguagem das imagens neuronais, por analogia à TV.
O que é que isto tem a haver com a doutrina espirita?
Isto é consistente que a ligação perispirito-corpo é realizada neurónio a neurónio, pelo menos. A doutrina espirita fala de uma ligação átomo a átomo. A ideia é semelhante: aquilo que é transmitido ao perispirito imagino que seja uma imagem neuronal, ou seja, um conjunto de pontos de informação que, no seu conjunto, fazem sentido, como uma imagem de TV, que tb é um conjunto de pontos, cada um com a sua posição relativa, intensidade e cor, nos faz sentido como um todo. Será que a linguagem neuronal é próxima da linguagem do pensamento?
O que Nicolelis faz com o macaco da experiência é como se fosse uma manifestação física mediunica. Os pensamentos de um animal vão controlar um outro corpo. Neste caso o corpo do robot.
Se as minhas analogias fazem sentido, são disparatadas, forçadas ou pré-maturas, não sei, o futuro o dirá, mas acredito que a investigação de Nicolelis é um caminho que poderá levar a encontrar a evidências cientificas de que existem inteligências extra-cerebrais e até extra-terrenas, e a entender a forma como se comunicam essas inteligências extra-cerebrais, tanto no caso das que estão ligadas a um cérebro físico (encarnados), como no caso das incorpóreas.
Deixamos aqui pistas para o conhecimento do trabalho deste notável cientista:
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