sábado, 17 de julho de 2010

A cooperação e o altruismo vistos pela ciência

Há ainda pouco tempo, um cientista ainda jovem, Kevin Foster, explicava numa conferência, no Porto:

"A cooperação é uma das formas que a natureza encontra para se valer a si mesma"

E apresentou as suas experiências, mostrando que esta característica chega a um ponto extremo de altruísmo, com células e insectos, como as abelhas, por exemplo, a optarem pelo sacrifício supremo, de forma a garantir a sobrevivência das suas semelhantes.

Foster não foi o primeiro a debater-se com esta questão. Muitos outros o antecederam nestes estudos, e muitos outros se lhe seguirão, decerto. Já o próprio Darwin se sentia desconfortável por não encontrar uma explicação satisfatória, na teoria da evolução e selecção natural das espécies, para o facto de uma parte das abelhas de um enxame não se reproduzir, e se sacrificar com a própria vida, em combate, pelas suas companheiras.

Foster não negou a teoria da evolução e selecção natural das espécies. Apenas refere que a mesma, só por si, não justifica a evolução. É preciso acrescentar-lhe a “cooperação”. E, claro está, explicar o que é que está por detrás dessa misteriosa força.


O fenómeno biológico em estudo já cria bastantes interrogações à ciência.
Mas é completamente insignificante, se comparado com o fenómeno do altruísmo de Jesus de Nazaré, Francisco de Assis, Teresa de Calcutá, etc., etc.

Deixamos, então, aqui, este desafio à ciência: que nos dê a explicação biológica do comportamento dos seres humanos altruístas, como Jesus de Nazaré e muitos outros. Já só para falar nos casos extremos. Porque, para além dos nomes conhecidos, há muitas criaturas altruístas na Terra, a fazer o bem e a evitar o mal, alguns reparando, talvez, a sua própria contribuição nociva anterior, em estados mais imaturos, e, outros, em missão, que já não pertencem a este mundo. Eles são os meus heróis e o contrapeso, sem o qual este mundo seria ainda mais duro do que é.

Até a biologia vem confirmar que o que Jesus nos ensinou é também a chave para a sobrevivência da espécie a que os nossos espíritos estão actualmente associados.

Será que “Amai o próximo como a vós mesmos, e a Deus acima de todas as coisas”, para além do sentido espiritual, pode ter significado em termos biológicos? E será que não é Deus, o Nosso Pai de infinita bondade, que, para além de tudo o mais, é a Suprema Fonte da tal “cooperação”, que Foster constata na biologia e que se pode generalizar, talvez, a todo o universo?


Bem hajam

Por CEDAK.PT: Vítor Santos

Algumas fontes onde se podem encontrar alguns elementos sobre Kevin Foster e sobre os seus estudos


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